Vi-o há pouco na SIC NOTÍCIAS.
O "outro" Sócrates.
Lá veio o senhor com o discurso dos números,das percentagens e da "transparência".
O senhor ou se faz desentendido,ou faz de nós tolos.
Ficou claro e transparente,desde a primeira hora,que a greve tinha objectivos políticos.Que é que isso pode ter de mal?!
A greve é mais um forte sinal de que o pessoal está farto de ser "desgovernado".
Isso tem que ter uma leitura política e não numérica.
Se interessam números,então toca a apresentá-los:
Quantos trabalhadores efectivos,do quadro da Administração Pública,existem?
Quantos trabalhadores com contratos a termo existem?
Quantos "nomeados" existem?
Quando do processamento de vencimentos,quantos efectivos tiveram o salário descontado por terem feito greve?
Quanto custa o "trabalho" dos "nomeados"?
Como tudo isso é sigiloso,sou levado a pensar que há mais "nomeados" do que trabalhadores...
O pessoal está farto daquela rotação do "centrão",em que a cada eleição corresponde a entrada de milhares de "nomeados" ou a saída com indemnizações escandalosas.
Estamos fartos de insultos e de pedidos de aperto de cinto só para nós.
Não confiamos em quem nos governa,nem em quem nos irá governar a seguir.
A dificuldade,para nós,está em ter uma alternativa dentro deste "sistema".
Mas como têm a mania da ética,os que nos governo devem saber ler e interpretar os sinais:os senhores não são só arguidos,já são acusados por todos nós que vos sustentam.
Se a falta de dinheiro,comecem pela auto-limpeza.
O exemplo vem de vós...
Não podem é chamar trapalhões aos outros.