Filósofo ateniense (470 - 399 a.C.).
Apesar de se conhecerem numerosos pormenores da sua biografia (filho do escultor Sofronisco e da parteira Fenereta,casado com Xantipa,de quem teve filhos,residente em Atenas,sem nunca dela ter saído senão em serviço militar e uma vez para ir ao Istmo,acusado de corromper a juventude e de introduzir deuses novos na cidade,julgado em tribunal e condenado a morrer pela cicuta)e do seu modo de actuar (frequentando os lugares onde aparecia mais gente,como a praça pública ou os ginásios,para interrogar quem lhe aparecia,sobretudo os jovens,numa procura conjunta da verdade),poucas figuras têm sido tão discutidas.
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Identificando o útil como o bem,Sócrates entende que é a ignorância que leva a proceder mal;é,portanto,necessária uma educação que conduza à prática do bem.Para ele,a moral encontra o seu fundamento na razão,e por isso se tem afirmado que foi o fundador da ética.Deve haver,portanto,uma unidade entre o pensamento e a acção,unidade que culmina na sua recusa em fugir da prisão,como Críton lhe propunha no diálogo platónico desse nome,pois as leis da cidade,que lhe tinham servido durante toda a vida,não podiam agora ser desprezadas.A luta para conseguir essa unidade é a verdadeira virtude,e essa é que importa procurar acima de tudo.
In VERBO ENCOCLOPEDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA
Busto da Colecção Farnese(Museu Nacional,Nápoles)
3 comentários:
Já não me lembrava deste Sócrates...
Obrigado por mo ter recordado.
Como se chamava mesmo ele?
Sócrates?
Se ele adivinhasse não aceitava dar por tal nome!
Não.
Não tenho qualquer referência ao apelido Pinto de Sousa.
Dizem-me também que o busto está no Louvre.
Acredito que sim.
Será a minha "fonte" que está errada.
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