O mar da prainha
Eu voltei lá, como disse na crônica anterior. Fui rever o nosso caribe. Desci na Prainha para ver como andavam as coisas, cavalgar os cavalos marinhos, contar as estrelas do mar, procurar tatuí e marisco pra depois soltar, fazer castelos de areia na beirinha d’água só pra onda destruir e a gente fazer outro. Mas já estou velho para essas coisas. Eu e a formosa praia. Fiz o que todo turista faz quando vai à praia hoje em dia: senta-se num quiosque e toma cerveja olhando para o mar. Ou para as moças.Tirando algumas fotos do que restou daquele paraíso. Pagando a conta e indo embora. Comi um excelente pastel de camarão no bar da Maria, lá desde 1964 – vade retro esse ano! Dei uns mergulhos naquele mar que continua o mesmo. Apesar de algumas valas negras descendo a encosta (o esgoto das casas lá de riba tem que desaguar no mar, que nem o São Francisco, o rio, não o santo), a água da Prainha continua limpa e confortável. Contei as construções subindo todos os morros da cidade, sem planejamento, sem segurança, sem nenhuma graça nem respeito à natureza e aos demais.
Valeu ter ido lá, poucas fotos considerei razoáveis. Talvez volte para conferir as demais praias. Talvez não. Já tenho muita desilusão por aqui mesmo.
Valeu ter ido lá, poucas fotos considerei razoáveis. Talvez volte para conferir as demais praias. Talvez não. Já tenho muita desilusão por aqui mesmo.
1 comentário:
Ler Gerson Deslandes é participar numa aventura, na avaliação de um lugar, acontecimento ou pessoa. É viver um episódio. Por vezes é participar numa sã e saudável loucura.
Mas o leitor não desgruda. Vai. Segue cada passo, cada minúcia. Vê o "filme" todo... E até se imagina participando na história.
Gosto.
mc
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