Não.
Isto nada tem a ver com a resposta,bem dada a meu ver,do Ministro da Agricultura ao Dr.Paulo Portas.
Ontem vi uma reportagem,na televisão,sobre a formação dos médicos dentistas na Faculdade de Medicina Dentária.
Interessante!
Embora me custe a entender a diferença entre um estomatologista e um médico dentista...
Têm Ordens diferentes,competências diferentes e mais uma série de diferenças que a nós,utentes,vão escapando.
Achei uma forma de auto-financiamento das Faculdades de Medicina Dentária bastante "engenhosa":os alunos,no 3º ou 4º ano,começam a "praticar" em doentes(com a supervisão de um médico) que,surpreendentemente pagam as suas "consultas"(salvo erro foi referido o preço de 20 euros).
Uma vez licenciados,as "consultas" também sobem o preço,embora sempre abaixo dos preços praticados nos consultórios e clínicas privadas.
Há longas listas de espera,porque são o único serviço da especialidade disponível no sector público.
Esse dinheiro "cobrado" reverte para a Faculdade e a importância anual referida até é importante.
Agora vejamos o que não entendo:
Até aos meus 11 ou 12 anos ia regularmente ao dentista,juntamente com minha Mãe,em consulta no Posto da Caixa de Previdência(funcionava ao fundo da Av.Sá da Bandeira).
Há dezenas de anos,essas consultas saíram do sector público e há que recorrer ao privado onde,como é sabido,são praticados preços que não estão ao alcance da maioria da população.
Custa-me a entender que uma Universidade Pública invista em cursos destinados,em exclusivo ao sector privado.
Compreenderia melhor que os médicos dentistas tivessem uma carreira no SNS,com vencimentos compatíveis com a sua especialidade e,se pretendessem passar para o sector privado indemnizassem a Universidade Pública pela formação recebida.
Passávamos a ter dentistas no SNS a quem,no fundo,tínhamos pago a sua formação!
Talvez assim tivéssemos direito a ter uma boca saudável e dentes brancos!
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