Aqui fica o artigo de Sérgio Ferreira Borges,publicado no Diário de Coimbra de ontem.
Como sempre,um texto limpo e sério e que,em minha opinião,deve ser levado muito a sério.
Ele põe os dedos na máquina.
Acredito que,mesmo assim,não irás ficar sem dedos.
4 comentários:
Este texto de SFB traduz,de facto e de modo sucinto ,o lamentável estado da nação. Acrescentaria apenas apatia e desmotivação das pessoas em todas as áreas.
Estes factores levam á pouca ou nenhuma reflexão sobre o que está a acontecer, menos ainda á análise das causas, e aqui todos sabemos como a memória das pessoas é curta em relação á nossa história recente.
Por outro lado, e neste estado letárgico em que nos encontramos, o modo mais simples de ir seguindo o estado da nação é a televisão. Daquilo que tenho visto também não há nenhuma preocupação em informar com verdade, realizar debates que alertem as pessoas e as levem a reflectir, antes pelo contrário, é um convite á passividade e a deixarem-se entreter com " faits divers".
Ou seja a passividade e a desinformação das pessoas é assustadora e parece estar criado o terreno onde germina a inversão de valores ou a inexistência destes, e onde podem cometidas todas as arbitrariedades, e onde o fosso económico-social continue a ser escavado com garantia de impunidade. Enfim um país cinzento, triste e sem futuro.É isto que queremos deixar de herança para os jovens deste país? Eles merecem muito mais.
O tema em análise é muito sério e a nota final do artigo pareceu-me desadequada
Ainda a propósito do texto se SFB.
A morte de um país tem tradução na incapacidade das forças «vivas» da nação denunciarem os atropelos aos direitos, liberdades e garantias cometidos por um governo autista, onde predomina o banditismo organizado.
Já não nos causa surpresa: os grandes gestores são os únicos entes que podem ser, simultaneamente, subversivos e pagos milionariamente!...
Claro que com a aquiescência daqueles que elegemos para nossos representantes da mais alta instância nacional...
E agora?
(Eu sei a resposta... Mas todos saberão?)
Eu não sei exactamente a resposta e estou convencida de que há muito mais pessoas nesta ignorância, mas dou um doce a quem me esclarecer.
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