terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ontem fui à academia de ginástica. Hoje em dia tem de tudo, menos... ginástica. Então, para maior compreensão, um local cheio de aparelhos de tortura à guisa de melhorarmos a forma física, onde fazemos musculação, perdemos gordura na região abdominal e/ou glútea, efetuamos grandes caminhadas sem sair do lugar. Todo mundo já escreveu sobre isso. Eu fazia ioga e parei já fazem uns dois anos. Precisava expiar a culpa por quase 1 mês de desaparecimento daquele recinto. Tinha razões mas não desculpas. Enfim, apetrechos (caraca, nunca escrevi essa palavra, será que tá certo? ou é com x? eu heim...) na mochila (revista Carta Capital, carteira, toalhinha, etc) e lá fui eu. Com meu mepetrês na orelha. Começa a parada, a trilha sonora da academia é de deixar qualquer um surdo, menos aqueles professores, que segundo a moça da portaria, são os responsáveis pelo volume e repertório. Um horror! E eu com Jobim na orelha! Como estava começando pelos aparelhos, mudava de lugar, ficava longe das caixas, dali a pouco tava debaixo de uma, enfim, fui levando. Quando fui pra parte "aeróbica" é que danou-se: a bicicleta não sai do lugar, nem a esteira nem aquele monstrengo que você anda que nem pato. Resultado? Entrou o último disco do Chico Buarque na orelha e eu tive que cair fora dalí! Academias são incompatíveis com música boa, poesia de primeira, enfim, inteligência. Alguém conhece um headphone à prova de academias?

1 comentário:

aminhapele disse...

Eh!Eh!Eh!
Essa coisa de ir ao ginásio não é tarefa fácil.E deve-se pagar uma nota preta para obter tal sofrimento!
Gostei do texto,Gerson.
Mas,nota preta por nota preta,prefiro o meu "ginásio":na 3ª foram umas morcelas com grelos;na 4ª caras de bacalhau com couves e ovos cozidos;amanhã(hoje)será cozido à portuguesa,Todos os dias com um bom vinho tinto.
No teu ginásio só se aproveita a música que levas gravada...
Um grande abraço.