quarta-feira, 4 de julho de 2007

VINICIUS DE MORAES


A VERLAINE

EM MEMÓRIA de uma poesia

Cuja iluminação maldita

Lembra a da êstrêla que medita

Sobre a putrefação do dia:


Verlaine,pobre alma sem rumo

Louco,sórdido,grande irmão

Do sangue do meu coração

Que te despreza e te compreende

Humildemente se desprende

Esta rosa para o teu túmulo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Grande Vinícius!
Saravá, meu irmão!

Tozé Franco disse...

Parabéns pela lembrancça de Vinicius.