quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ANTES DAS GRIPES


Hermeto Paschoal e os sons da Natureza

Essa é a capa do primeiro disco que conheci do gênio Hermeto Pascoal. Foi seu primeiro trabalho solo, de 1973. O anterior, que só conheci quando fiquei menos burro, foi com o Quarteto Novo, de 1968, cujos demais integrantes eram Théo de Barros, Airto Moreira e Heraldo do Monte. Outro disco que tem lugar cativo entre os 10 melhores da música brasileira. Fiz questão de colocar o documento ilustrando a postagem porque o disco é um dos melhores já gravados no mundo, tem o mais belo arranjo para Carinhoso, de Pixinguinha e João de Barro jamais escrito, de quebrar o queixo, e também porque fiquei com a pulga cantando atrás da orelha quando escrevi na legenda do clip o nome do mago com h: Paschoal.
Seria mesmo com h? Como saber? Dispensei a Wikipédia. Adentrei o site Discos do Brasil - http://www.discosdobrasil.com.br e listei todas as capas que encontrei. Essa é a única com agá. Todas as outras registram Pascoal. Mais um pequeno detalhe sobre uma obra genial. Outra lista que solicitei foi a de instrumentos tocados pelo inusitado músico. Vejam só, que variedade:

Piano com Ferro

Flauta Solo

Escaleta

Flauta

Cavaquinho

Saxofone Soprano

Piano Fender Rhodes

Violão

Flauta Doce

Clavinete

Percussão

Flauta de Bambu

Placas de Ar

Mesa de Cedro

Saxofone Tenor

Apitos

Cinturão

Tampa de Cinzeiro

Silarmonia

Bacia

Flauta Baixo

Tambores

Campas

Teclados

Baixo Elétrico

Surdo

Ocarina

Assobio

Bateria

Harmônio

Bombardino

Piano Preparado

Saxofone Alto

Flautim

Viola

Latidos com Flautas

Buzina com Pistons

Piano Yamaha CP-80


Por quê coloquei tudo isso? Ah, sei lá. Falar do Hermeto é sempre aprender com a Natureza, com a Música, com a Vida. O resto, é o resto. Que Hermeto também ensina a transformar em poesia.

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