sábado, 22 de setembro de 2007

PELA NOSSA SAÚDE!


Sim!
Hoje é pela nossa saúde.
Ao contrário do que diz um amigo meu,"quando nós disparamos em todas as direcções,corremos o risco de nos juntarmos aos nossos inimigos",eu vou "disparando o que penso ser justo tendo como objectivo que alguém que detém poder suficiente para alterar para melhor as nossas condições de vida,exerça esse poder!
Sei que não se pode fazer tudo num dia,mas não se podem demorar tantos anos a obter resultados!!!
Lá vão mais uns "disparos":
Somos um País europeu,que até detem a Presidência da Europa.
Como querem que eu entenda que as auto-estradas passassem a ser a Maternidade habitual?!
Como querem que entenda o Protocolo entre a Câmara de Vila Real de Santo António e o Governo cubano,para que após um donativo de 50.000 euros para equipamentos sociais,as populações mais carenciadas vão a Cuba para cirurgias de Oftalmologia,dado que aqui não as poderiam ter?!
Como querem que entenda "acordos" semelhantes com a Ucrânia,a nível de transplantes?!
Como querem que entenda que o povo português não tem direito a cuidados de Medicina Dentária porque,na verdade,não tem dinheiro para os pagar?!
Como querem que entenda ver todos dias escrito que há falta de enfermeiros e existirem tantos enfermeiros no desemprego?!
Pela nossa saúde!

10 comentários:

Anónimo disse...

Na perspectiva do governo liberal DESTE PS, tudo se reconduz, só e apenas, ao orçamento.
As medidas preconizadas (mesmo na saúde) são rentáveis? Tanto chega para serem implementadas...

Não o são?
Privatizam-se as respectivas áreas... E seja o que o Capital quiser!

Mas ele há um outro PS para o qual saúde, educação e justiça não são matéria de negócio para o respectivo governo...

Tal como eu, muitos de nós não escolhemos ESTE PS...

Vamos à cata dess'outro.
Vamos espingardar por ele.
Bóra!

mc

Anónimo disse...

Quaisquer limitações na prestação dos cuidados de saúde são aleijões da sociedade em que vivemos. No entanto, para podermos fazer críticas certeiras não podemos cair no lamento fácil, misturando tudo num saco confuso que alimenta o mal-estar, mas não estimula a procura de saídas e perde até força de protesto. Misturar os partos com outros aspectos na sequência do alarido mediático dos partos "on road", não pode esquecer que o tipo de estratégia seguida neste campo e iniciada há mais de uma década colocou Portugal nos países de topo à escala mundial, no campo da mortalidade infantil.
Nem podemos também esquecer que segundo a OMS , pelo menos há alguns anos atrás , éramos considerados o 13º país do mundo no ranking da saúde.
E há que escolher os alvos estratégicos e não as desgraças mediáticas. Por exemplo, acho mais preocupante o papel desempenhado no aparelho da saúde por ex-assalariados de luxo do sector privado (como foi denunciado pelo BE); ou o uso do critério economicista com que se pretende avaliar a eficácia dos hospitais públicos; ou o cretinismo de cobrar taxa moderadoras por cirurgias realizadas nos hospitais.
Por último, não esqueçamos que uma boa parte das carpideiras que choram as desgraças da saúde, apenas querem abrir espaço para avançar mais na privatização da saúde.
Por tudo isso,mantenho: disparar em todas as direcções transforma uma grande parte dos disparos em tiros de pólvora seca.

Al Cardoso disse...

Tambem sao coisas que eu nao entendo!
Caramba. pela "Nossa Saude", necessitamos de um governo que entenda as necessidades do seu povo, e nao os desejos do lobi da saude.
Valha-nos D*US!

Um abraco amigo do d'Algodres.

Anónimo disse...

Claro que é mais que notória a diferença entre o que que um pobre de mim pensa e escreve, sobre a matéria, e o que uma "pluma pensante", anónima que seja, deixa sobre o mesmo assunto.
E, desta vez, entendi tudo benzinho, sem precisar de ajuda nem do prof nem do n rogeiro.
Se se trata de progresso meu... Cuidado: é porque o anónimo está a perder qualidades.
mc

aminhapele disse...

Caro amigo anónimo:
Afinal não estamos assim tão longe na "visão" do sector da saúde.
O citério economicista avaliador da eficácia dos hospitais públicos;o aumento da promiscuidade entre público e privado;a manutenção das taxas moderadoras;etc. foram exactamente os meus primeiros "disparos".
Assim concluo,talvez de forma ligeira,assumes também que a saúde está doente.
Não vejo que com estas "farpas" esteja a abrir caminho à privatização do sector.
Quem está a transformar o caminho em auto-estrada é o próprio Ministro.
A tua última tirada sobre as actuais "carpideiras,nem me parece tua...
Lembra-me mais aquilo que ouvíamos há uns anos atrás sobre "fazer objectivamente o jogo da reacção".
Tinha algumas expectativas neste sector mas deixei de ter.
Estou mais próximo do que diz o "moitacarrasco"!

a d´almeida nunes disse...

Sem "money" nada feito. O nosso prumeiro gosta de fazer alarde do muito que manda publicar no Diário da República, depois vamos a contas e as decepções são umas atrás das outras.
Talvez que quando a geração à qual ele quer pôr a aprender inglês logo desde o 1º ano esteja apta a tomar conta do poder!...
Também andei a militar no PSP (ainda era assim que se chamava) mas já há muito que me afastei. Deixei de acreditar. A verdade, poré, é que ´seria necessário que muitos de nós, de preferência jovens, se interessasem pela política partidária e corressem com muitas dessa cambada que assentou arraiais ad eternun na AR e no Governo.
Jovens, acordem!

Anónimo disse...

Caro aminhapele

1.Ser breve, impede muitas vezes de ser claro. O problema destas "carpideiras" não está na sua vontade de chorar, mas na necessidade de tornar ostensivo no modo como se "chora", que uma coisa é o choro dos que sofrem, outra é o ruído das "hienas", embora ambos tenham o mesmo som.

2. Eu não estou longe dos que criticam. Procuro não esquecer que no predomínio dos que erram está presente também a nossa incapacidade em fazer com que sejam outros a predominar. E procuro não me esquecer que, se não estivermos dentro do mesmo conjunto que eles estão, as probabilidades de abrir outros caminhos reduzir-se-ão ainda mais.

Anónimo disse...

Não sei se entendi bem o seu amigo "anónimo"...
Mas acho que sim:
1. não à hienização!
2. Procuremos "acertar" o tiro (não errar o alvo). Fazer com que sejam os tais outros a predominar...
"BÓRA"?

aminhapele disse...

Caro "anónimo:
Cuidado!
Isso cheira a "enterismo"!
Um abraço.

Anónimo disse...

Caro aminhapele:

Não é entrismo. É luta interna.

Há outra solução, mais eficaz ?

Ou apenas queremos ir para o "céu" da política ?