...leva-me a dizer que há necessidade de protagonismo como mártir perseguido, por parte do MC...agora "escutam-se" as conversas e faz-se um artigo de opinião,baseado nisso... E não o proibiram de publicar... porque não avançou com as consequências que daí adviriam?
Ainda falta saber muita coisa,querida Maria. De facto,o artigo de opinião não foi publicado. Se o artigo tivesse sido publicado,claro que MC teria que assumir as suas responsabilidades. Até porque nomeia as pessoas intervenientes na tal conversa. O que me fez mais impressão foi os ditos comedores,em local público e sem o volume de voz reduzido,fazerem aquele tipo de comentários,para que toda a sala ouvisse. Por isso,falo em falta de educação. Quando almoçamos aqui em casa permitimo-nos dizer aquilo que nos apetece,sobre os nossos centuriões. Mas estamos á vontade. As nossas conversas não saiem da mesa da sala e não temos escutadores. Algumas vezes,também em restaurantes,já ouvi coisas semelhantes,na mesa ao lado,ditas por políticos no activo sobre outros políticos no activo e com o propósito de toda a sala ouvir. Curiosamente,a última vez que fui obrigado a escutar uma coisa dessas,um político falava sobre a actividade de outro político do mesmo partido.
Pois...mas...sedentos de poder andam todos, políticos do mesmo "saco" e de "sacos" diferentes e o chamado 4ºpoder,comunicação social, bate-se, dia a dia, pela mesma causa,fazendo mau jornalismo como os que fazem má política.... e,daí, este degradamento a que assistimos. A concentração da comunicação social é um mal a abater e o MC disso não fala...
Tens razão,querida Maria. Como deves ter notado,tornei-me a enganar sobre a "maria" a quem estava a responder... Sobre o tema:como imaginas,não alinho nas ideias do MC. Mas,dele sempre tive uma noção de jornalista sério. Acredito que,neste caso,se tenha sentido e manifestado a sua dor num artigo de opinião. Como sabes,num artigo de opinião a responsabilidade é de quem opina. MC,como jornalista de longa data,ao escrever o que escreveu,não estava a fugir com o rabo à seringa. Claro que um jornalista,no seu jornal,não noticia uma conversa que "ouviu" na mesa do lado.Mas,se o insultam,ele não fica quieto! Se o "passarinho" que lhe soprou a conversa é da sua confiança,como é que é MC ia ficar calado?! Um beijo,amiga.
Tenho o MC na conta de um homem sério, profissional integro e competente, o que não significa que partilhe com ele muitas opiniões. Até posso concordar que haja um pouco de vitimização, mas não me parece que com isto pretenda notoriedade ou protagonismo, mas a minha leitura é antes de que terá sido a manifestação " a quente" de um homem ferido na sua dignidade profissional.Por outro lado, e de acordo com o que têm vindo a público também não me parece válida a argumentação do JN - ausência de comprovação dos factos. O José Leite Pereira é um jornalista com larga experiência, então e exige comprovação de factos e revelação de fontes aos seus colaboradores de tudo o que se publica no seu jornal? Em minha opinião o artigo deveria ter sido publicado integralmente e se o senhor PM se sentisse incomodado pois accionaria os mecanismos legais que existem para esse efeito e lá estaria o Meretíssimo Juiz para avaliar as razões de cada um. Claro que isto se passa numa democracia em liberdade o que começo a duvidar que seja o nosso caso.
6 comentários:
...leva-me a dizer que há necessidade de protagonismo como mártir perseguido, por parte do
MC...agora "escutam-se" as
conversas e faz-se um artigo de opinião,baseado nisso...
E não o proibiram de publicar...
porque não avançou com as consequências que daí adviriam?
Ainda falta saber muita coisa,querida Maria.
De facto,o artigo de opinião não foi publicado.
Se o artigo tivesse sido publicado,claro que MC teria que assumir as suas responsabilidades.
Até porque nomeia as pessoas intervenientes na tal conversa.
O que me fez mais impressão foi os ditos comedores,em local público e sem o volume de voz reduzido,fazerem aquele tipo de comentários,para que toda a sala ouvisse.
Por isso,falo em falta de educação.
Quando almoçamos aqui em casa permitimo-nos dizer aquilo que nos apetece,sobre os nossos centuriões.
Mas estamos á vontade.
As nossas conversas não saiem da mesa da sala e não temos escutadores.
Algumas vezes,também em restaurantes,já ouvi coisas semelhantes,na mesa ao lado,ditas por políticos no activo sobre outros políticos no activo e com o propósito de toda a sala ouvir.
Curiosamente,a última vez que fui obrigado a escutar uma coisa dessas,um político falava sobre a actividade de outro político do mesmo partido.
Pois...mas...sedentos de poder
andam todos, políticos do mesmo
"saco" e de "sacos" diferentes e o
chamado 4ºpoder,comunicação social,
bate-se, dia a dia, pela mesma causa,fazendo mau jornalismo como os que fazem má política.... e,daí,
este degradamento a que assistimos.
A concentração da comunicação social é um mal a abater e o MC disso não fala...
Tens razão,querida Maria.
Como deves ter notado,tornei-me a enganar sobre a "maria" a quem estava a responder...
Sobre o tema:como imaginas,não alinho nas ideias do MC.
Mas,dele sempre tive uma noção de jornalista sério.
Acredito que,neste caso,se tenha sentido e manifestado a sua dor num artigo de opinião.
Como sabes,num artigo de opinião a responsabilidade é de quem opina.
MC,como jornalista de longa data,ao escrever o que escreveu,não estava a fugir com o rabo à seringa.
Claro que um jornalista,no seu jornal,não noticia uma conversa que "ouviu" na mesa do lado.Mas,se o insultam,ele não fica quieto!
Se o "passarinho" que lhe soprou a conversa é da sua confiança,como é que é MC ia ficar calado?!
Um beijo,amiga.
Tenho o MC na conta de um homem sério, profissional integro e competente, o que não significa que partilhe com ele muitas opiniões. Até posso concordar que haja um pouco de vitimização, mas não me parece que com isto pretenda notoriedade ou protagonismo, mas a minha leitura é antes de que terá sido a manifestação " a quente" de um homem ferido na sua dignidade profissional.Por outro lado, e de acordo com o que têm vindo a público também não me parece válida a argumentação do JN - ausência de comprovação dos factos. O José Leite Pereira é um jornalista com larga experiência, então e exige comprovação de factos e revelação de fontes aos seus colaboradores de tudo o que se publica no seu jornal? Em minha opinião o artigo deveria ter sido publicado integralmente e se o senhor PM se sentisse incomodado pois accionaria os mecanismos legais que existem para esse efeito e lá estaria o Meretíssimo Juiz para avaliar as razões de cada um. Claro que isto se passa numa democracia em liberdade o que começo a duvidar que seja o nosso caso.
De acordo,Isabel.
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