Este é o texto de Sérgio Ferreira Borges,publicado no Diário de Coimbra de ontem.
Gosto bastante dos seus textos,das suas análises lúcidas e com um humor um bocado acre.Por isso,os vou publicando.
Suponho que este texto poderá causar alguma polémica,não pelo seu fundo,mas pelos faits divers com que é "ornamentado".
A questão de fundo,que SFB aborda,é a da falta de nexo entre dirigentes associativos(na generalidade) e os seus associados.
Há poucos anos,os dirigentes associativos eram sócios de uma associação,que se reuniam para melhor defenderem os seus "interesses".Por isso,não havia dirigentes profissionais e as relações dirigentes/associados eram fáceis e de grande proximidade.
Nos moldes actuais,os dirigentes pertencem a uma casta diferente e,muitas vezes,nada têm a ver com os associados.
Daí o divórcio que se está a verificar.
Tal como diz SFB as associações terão que definir o seu papel nesta sociedade e deixar esse conceito muito claro.Se não o fizerem,o divórcio será cada vez maior e os dirigentes correm o risco de perderem os seus sócios...
Poderemos falar em associações de estudantes,cooperativas,sindicatos,partidos políticos,etc.
Suponho que esta é a questão fundamental.
Mas,nada como ler o texto!
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