quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

SEGURANÇA

POLÍCIA
É tempo de abandonarmos algumas ideias feitas e tentar abordar o problema da segurança de forma séria.
Para começar,devo dizer que não concordo mìnimamente que os polícias tenham direito à greve.Tal como os militares e outros,que independentemente do ministério a que estão adstritos,constituem as nossas Forças de Segurança.
Todos esses profissionais estão conscientes do risco da sua função e,nas últimas décadas,têm merecido o respeito dos cidadãos.
Quem governa,de direita ou de esquerda,tem de lhes assegurar as condições dignas para o seu funcionamento,quer em salários,equipamento e,acima de tudo,demonstrar a todos sem tibiezas que aquelas pessoas têm a autoridade e o respeito inerente à nobre função de zelar pela nossa segurança.
Não podem ser tratados como meras máquinas de facturar(caça-multas),mantê-los mal equipados (no meu tempo de guerra,chamava-se tropa fandanga),desautorizá-los e desprotegê-los (os criminosos soltam-se por "erros",mesmo quando apanhados em flagrante;o criminoso tem direito ao bom nome e à imagem,mas o polícia é identificado e noticiado como submetido a processo disciplinar;as armas distribuidas são do século passado e,nem treino de tiro podem fazer por falta deverba;os polícias têm que pagar do seu bolso muito do seu equipamento do dia a dia,porque o que existe não chega para metade;etc.etc.).
Ora,dizia eu,qualquer governo que se preze tem que ter estas situações resolvidas e,a cortar,que cortem nas inúteis assessorias que só não se atropelam,porque nem lá vão;nos administradores pagos a peso de ouro,que se recompensam mùtuamente nas empresas ultra-deficitárias;no luxo ostensivo com que muitos políticos agridem o povinho;
etc.
As Forças de Segurança,civis e militares,não podem ser apoucadas por quem nos governa.
Por sua vez,estas têm que aceitar as limitações de direitos inerentes à sua actividade,como um acto de grande civismo reconhecido por todos os cidadãos.
Já lá vai o tempo,felizmente,dos polícias façanhudos e prepotentes,grande parte deles semi-analfabetos,que suportavam a sua "autoridade" na farda.
Hoje,na sua grande maioria,são cidadãos bem habilitados acadèmicamente,bem preparados e que tudo fazem para exercer dignamente a sua profissão.
Se quem manda os tratar dignamente,não serão eles a iniciar uma arruaça.
As leis têm que protejer os polícias e não os delinquentes.
Para bem da nossa segurança.

3 comentários:

Anónimo disse...

Na operação Natal Ano Novo 2006 a GNR vai utilizar pela primeira vez Lagartas!!!!
Era preferível o Bicho da seda, mas enfim, gostos não se discutem.
Espero que o Papa-lagarta não apareça em Portugal.
Johny Nokia

Anónimo disse...

Em síntese, estou de acordo.
Prepará-los, equipá-los, pagar-lhes condignamente.

Certos privilégios foram excessivos...

Greve?
Concordo: nem nas forças militares, nem nas militarizadas de segurança.
Por razões óbvias: a segurança do país e dos cidadãos não podem estar dependentes de certas pressões (por vezes chantagens)...
O mesmo se diga relativamente aos órgãos do Estado e seus representantes - não é verdade merotíssimos juízes?...

moitacarrasco

Anónimo disse...

É claro que no comentário anterior não queria dizer nem marotíssimos nem merotíssimos, mas sim meritíssimos juízes...

Óbvio

moitacarrasco