domingo, 4 de maio de 2008

O Sol na estrada para Cabo Frio
O mar da prainha

Eu voltei lá, como disse na crônica anterior. Fui rever o nosso caribe. Desci na Prainha para ver como andavam as coisas, cavalgar os cavalos marinhos, contar as estrelas do mar, procurar tatuí e marisco pra depois soltar, fazer castelos de areia na beirinha d’água só pra onda destruir e a gente fazer outro. Mas já estou velho para essas coisas. Eu e a formosa praia. Fiz o que todo turista faz quando vai à praia hoje em dia: senta-se num quiosque e toma cerveja olhando para o mar. Ou para as moças.Tirando algumas fotos do que restou daquele paraíso. Pagando a conta e indo embora. Comi um excelente pastel de camarão no bar da Maria, lá desde 1964 – vade retro esse ano! Dei uns mergulhos naquele mar que continua o mesmo. Apesar de algumas valas negras descendo a encosta (o esgoto das casas lá de riba tem que desaguar no mar, que nem o São Francisco, o rio, não o santo), a água da Prainha continua limpa e confortável. Contei as construções subindo todos os morros da cidade, sem planejamento, sem segurança, sem nenhuma graça nem respeito à natureza e aos demais.
Valeu ter ido lá, poucas fotos considerei razoáveis. Talvez volte para conferir as demais praias. Talvez não. Já tenho muita desilusão por aqui mesmo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ler Gerson Deslandes é participar numa aventura, na avaliação de um lugar, acontecimento ou pessoa. É viver um episódio. Por vezes é participar numa sã e saudável loucura.
Mas o leitor não desgruda. Vai. Segue cada passo, cada minúcia. Vê o "filme" todo... E até se imagina participando na história.
Gosto.
mc