terça-feira, 10 de outubro de 2006

Amavelmente, o nosso prezado visitante enviou-nos uma mensagem para pedir para publicar:

"Bem aparecida, Zoika!
Há sangue novo que é de primeira. Não desespero. Bem pelo contrário.

Quando me dedicava à astrologia e ciências afins, não havia Prof Karma, ou Paulo Cardoso, ou Maia, ou Florbela, ou Prof Karamba que não me rendesse homenagem. (Isto, sem sombra de pesporrência). E a verdade é que não perdoava um cêntimo (nesses idos, um tostão) das minhas consultas aos meus consulentes.
Hoje, que me virei para a botânica, estou assim: só abébias. Não cobro um chavo.
Siga, pois, a música.

Pesporra não faço ideia de em que dicionário encontrar. Mas palpita-me que nos do Bairro do PICA-PAU AMARELO, ou da COVA DA MOURA, do CASAL VENTOSO ou do INGOTE. O termo mais forte é, por certo, usado com variados prefixos e sufixos.

Quanto a pesporrência, é termo que foi arrancado do baú das recordações vocabulares que estavam esquecidas (nos dicionários comprados nas livrarias, salvo, calculo, no Torrinha), para poder mimosear, mais condignamente, quando os adjectivos eram insuficientes, sujeitos tipo Mário Soares e Paulo Portas: prosápia balofa; arrogância.(Naqueles bairros - considerados grandes referências em múltiplas matérias - sintetizam: cagança.)
Daí é fácil derivar para pesporrento. Trata-se de uma pesporra: se não apanhou uma carrada de piolhos foi infectado com uma virose de pesporrência... Certo e sabido.

Seu
moitacarrasco

"Boas postagensAbraço

ZL"

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