sábado, 24 de março de 2007

DIA DO ESTUDANTE


É hoje que se comemora o 45ºaniversário da Crise Académica de 1962.

Em postagem anterior já referi qual o meu estado de alma em relação a este Dia.

Hoje venho apenas lembrar pequenitas coisas:a Secção de Futebol da AAC,apoiou sempre a Direcção-Geral.

Aconteceu um Académica-Sporting no Estádio do Calhabé,em que a equipa da Académica esteve em regime de "prisão" no Luso e,obrigada a jogar pela PIDE,veio até ao Estádio cumprir calendário.

Claro que o Sporting ganhou.

No final do jogo,os jogadores das duas equipas sairam abraçados uns aos outros e chorando como crianças.

Lembro especialmente a imagem do guarda-redes da Académica,nesse jogo Américo da Costa Pereira,que quase não se aguentava de pé com o desgosto da situação.

Seguia-se um jogo em Aveiro,com o Beira Mar,a que a Académica faltou na 1ªdata.Ainda hoje o pessoal mais novo do Beira Mar desconhece,por falta de informação,que as leis foram atropeladas,foi marcada uma segunda data para o jogo;a equipe da Académica foi "obrigada" a jogar e o Beira Mar foi parar à 2ªDivisão por muitos anos.

Não podia haver 2ªdata,segundo os Regulamentos,e a Académica teria que ser pura e simplesmente afastada do Campeonato e o Beira Mar somar 2 pontos e ver averbada uma vitória por 3-0.

O fascismo mandou o Beira Mar para a 2ªDivisão.

Memórias de 1962.

3 comentários:

Anónimo disse...

Lembrar um amigo. Américo da Costa Pereira.Par além de ter sido guarda-redes de futebol tinha sido considerado, uns anos antes, o melhor guarda redes de Andebol da Peninsula Ibérica.
Mais tarde foi treinador de Andebol, na BRIOSA. Tentei imitá-lo mas não consegui. Ficou a amizade até hoje.
Rocky

aminhapele disse...

Sim.O Américo veio do Benfica,guarda redes internacional de Andebol,para a secção de Andebol,pela mão do Prof.Brum.
Depois é que passou para o futebol,onde o Maló era Rei.
Mais tarde o Américo foi um ilustre dirigente sindical,no Sindicato da Propaganda Médica e um dos mais resoeitados dirigentes da Intersindical,logo a seguir ao 25 de Abril.

Anónimo disse...

São tantas as memórias!...
Como é que o homem não havia de ser considerado o maior vulto da portugalidade, de sempre?
mc